segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígena

Nações Unidas, 13 de setembro de 2007
Sexagésimo período de sessões
Tema 68 do Programa
Informe do Conselho de Direitos Humano


A Assembléia Geral:
Guiada pelos propósitos e princípios da Carta
das Nações Unidas, e a boa fé no cumprimento
das obrigações assumidas pelos Estados de acordo
com a Carta;
Afirmando que os povos indígenas são iguais a
todos os demais povos e reconhecendo ao mesmo
tempo o direito de todos os povos a ser diferentes,
a considerar-se a si mesmos diferentes e a ser
respeitados como tais;
Afirmando também que todos os povos contribuem na diversidade e riqueza das civilizações
e culturas, que constituem o patrimônio comum
da humanidade;
Afirmando que todas as doutrinas, políticas e
práticas baseadas na superioridade de determinados povos ou pessoas, ou que a propaguem,
adicionando razões de origem nacional ou diferenças raciais, religiosas, étnicas ou culturais
racistas, cientificamente falsas, juridicamente
inválidas, moralmente condenáveis e socialmente
injustas;
Reafirmando também que no exercício de seus
direitos, os povos indígenas devem estar livres de
toda a forma de discriminação;
Preocupada pelo fato de que os povos indí-
genas tenham sofrido injustiças históricas como
resultado, entre outras coisas, da colonização e
inalienação de suas terras, territórios e recursos
impedindo-os de exercerem em particular seus
direitos ao desenvolvimento em conformidade com
suas próprias necessidades e interesses;
Reconhecendo a urgente necessidade de respeitar e promover os direitos intrínsecos dos povos
indígenas, que derivam de suas próprias estruturas
políticas, econômicas e sociais e de suas culturas,
de suas tradições espirituais, de sua história e
concepção de vida, especialmente os direitos às
terras, aos territórios e recursos;
Reconhecendo, sobretudo a urgente necessidade de respeitar e promover os direitos dos povos
indígenas assegurados em tratados, acordos e
outros pactos construtivos com os Estados;
Celebrando que os povos indígenas estejam se
organizando para promover seu desenvolvimento
político, econômico, social e cultural, com o objetivo de pôr fim a todas as formas de discriminação
e opressão onde quer que ocorram;
Convicto de que o controle pelos povos indígenas dos acontecimentos que os afetam, a eles e suas
terras, territórios e recursos os permitirão manter
e reforçar as suas instituições, culturas e tradições
e promover seu desenvolvimento de acordo com
as suas aspirações e necessidades;
Reconhecendo também que o respeito dos
conhecimentos, das culturas e das práticas tradicionais indígenas contribuem para o desenvolvimento
sustentável e eqüitativo e o ordenamento adequado
ao meio ambiente;
Destacando a contribuição da desmilitarização
das terras e territórios dos povos indígenas para a
paz, o progresso e o desenvolvimento econômico
e social, a compreensão e as relações de amizade
entre as nações e os povos do mundo

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Igreja entra na Justiça para garantir direito de usar maconha em cultos


A Igreja do Universo, com sede no Canadá, entrou em uma disputa judicial para ter o direito a utilizar maconha com fins religiosos. Representada pela figura de Christopher Bennett, Sacerdote da igreja, a disputa começou em 2009, quando Bennett enviou uma carta ao ministro da saúde solicitando que a erva fosse incluída como item de prática religiosa na lei que regulamenta o uso de substâncias controladas.

Recentemente, o Juiz Michel Shore divulgou decisão contrária às solicitações feitas por Bennett, afirmando que não foi provado que a maconha tenha “qualquer ligação com a religião”. Bennett afirma que em seus estudos, chegou à conclusão que a cannabis sativa (nome científico da erva) seja uma forma de consciência coletiva, uma manifestação divina. Ele publicou três livros sobre o assunto e garante usar maconha em rituais religiosos há mais de vinte anos. Curiosamente, o juiz Michel Shore também tem livros publicados sobre religião e espiritualidade.

Hoje com 49 anos, o defensor da erva afirma que passou a frequentar a Igreja do Universo em 1990, quando em uma de suas sessões recebeu uma revelação da própria maconha de que na verdade, a cannabis não era uma droga, mas sim, a árvore da vida mencionada no Apocalipse.

Em seu argumento, Bennett relacionou diversos casos de religiões que, ao longo do tempo, utilizaram a maconha em seus rituais, como forma de alcançar um nível superior de espiritualidade. O juiz Shore, reconheceu que apesar dos fatos históricos listados, Bennett não conseguiu provar a relevância da maconha para uma religião, e entendeu que a legislação do Canadá não poderia privilegiar os adeptos de uma seita. No Canadá, a maconha é permitida para fins medicinais, com uso controlado por meio de prescrições médicas, e em relação a isso, o juiz entendeu que nesses casos, a erva é utilizada para proteger a segurança e a saúde pública.

Inconformado com a decisão, Bennett afirmou que tratava-se “claramente de uma discriminação religiosa”. O sacerdote da Igreja do Universo é dono de uma loja que comercializa ervas místicas e também colabora com um site que divulga conteúdo ligado à maconha. No processo, segundo o Gospel Prime, Bennett inseriu uma pesquisa feita no Google, e afirmou que os termos “Jesus” e “maconha” aparecem em diversos conteúdos ligados à religião.

As doutrinas da Igreja do Universo defendem que a maconha é citada na Bíblia em diversas passagens, e que por uma tradução errada, teria sido omitida nos escritos.

Uma dessas passagens bíblicas que a igreja contesta, é a de Êxodo 30:23, onde é mencionado uma quantidade de cálamo para a unção dos sacerdotes. Nesse ponto, as doutrinas defendidas por Bennett indicam que o termo cálamo é resultado da tradução errada de “Kaneh-Bosum”, e que o correto seria “cânhamo”, um outro nome dado à maconha. Baseados nisso, afirmam que Jesus e seus discípulos usaram maconha para ungir e curar enfermos.

Christopher Bennett e a Igreja do Universo irão recorrer da sentença, para garantir que seus rituais continuem sendo praticados de forma intensa e completa.

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fabio Schwaab

‎.Eu particulamente acredito que Deus nao tem nada contra a erva .
É muito fácil dizer que maconha não presta, que seu uso é errado e acabou-se. Mas, nossos médicos, inclusive os Cristãos, não já usaram o Ópio como remédio? Outra coisa a se lembrar é que TODA A CRIAÇÃO foi feita por Deus, e, ELE olhou para ela e disse que era boa. Deus se deu ao trabalho de criar a maconha. Por quê? E, a Palavra nos garante que Deus não tenta o homem a fazer o mal, então com certeza (pelo menos ao meu ver), Ele não colocaria na natureza algo consumível pelo homem que fosse de uso explicitamente "mal".
Meu entendimento é que assim como o álcool, a música, ou, o que quer que seja, não é o uso de algo ou a prática de um ato que é mal por si, o que vai definir o mal ou o bem, é a razão por trás do ato. É o coração. É o "por quê?"
Nós temos que parar de demonizar coisas e atos e exorcisar as almas humanas.
Objetos são objetos, eles não tem vontade. Atos são contidos em si, não significam muita coisa, pois, nem sempre refletem uma realidade. Eu posso dar um doce para uma criança como mero presente, ou, como um perverso aliciador de menores. Mesmo ato, essência distinta. O ato não é bom nem mal, eu que posso ser um ou outro.
Vamos parar de tornar impuro o que Deus fez puro, sim.

Amo Deus!e sei que ele nos encina e nos auxilia todos os dias!